segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ervideira Invisível 2011


Já tinha ouvido falar deste vinho há algum tempo. Hoje lá calhou prová-lo, e em boa hora o fiz.

Trata-se de um vinho branco feito com uvas tintas da casta Aragonês, também conhecida como Tinta Roriz.

Apresenta uma surpreendente falta de côr, o que lhe confere um ar distinto.
O nariz revela alguma intensidade, onde sobressai o aroma de fruta exótica madura, talvez líchias, pois fez-me lembrar um Sauvignon Blanc da Nova Zelândia.
Na boca é um vinho elegante e delicado, mas firme na acidez, com um equilíbrio muito bem conseguido.
Tem um bom final ligeiramente para o adocicado.

Diria que é um vinho fácil de gostar. O preço é cerca de 10 euros, e encontra-se em boas garrafeiras.
Recomendo-o para agradar a uma companhia feminina num jantar romântico. É um vinho fora do vulgar e elegante. Ganham pontos logo pela côr do vinho, e o rótulo está bem conseguido, com as letras invisíveis em baixo relevo.
Acompanhou muito bem uma massinha de salmão fumado com tomate seco, e é capaz de ser um bom parceiro para pratos de verão, leves mas com sabor.

Nota pessoal: 16,5

Frederico Santos

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