quarta-feira, 18 de julho de 2012

Marquês de Borba Branco 2011


Castas: Arinto, Antão Vaz, Verdelho, Viognier
Teor Alcoólico: 12,5%
Produtor: J. Portugal Ramos

Depois de provado o tinto, segue agora a nova colheita do Marquês de Borba branco.
Vem com a mesma imagem renovada do irmão tinto e dos Loios já provado no blog.
Bonita cor citrina, agradável à vista. No nariz, notas citrinas e algum mineral.
Na boca, tem alguma estrutura, novamente fruta e uma acidez vincada que o torna um bom vinho para o verão. Persistência média.
Para o meu gosto pessoal está talvez um furo abaixo da versão tinta, mas não deixa de ser um belo vinho a um preço convidativo.

Nota: 15
Preço: 5€

Nota: vinho gentilmente cedido pelo produtor.

Carlos Amaro

domingo, 15 de julho de 2012

Marquês de Borba 2011 Tinto


Castas: Alicante Bouschet, Aragonez, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon
Teor Alcoólico: 14%
Produtor: João Portugal Ramos Vinhos, SA

Nova colheita deste vinho, que é talvez o mais conhecido do produtor João Portugal Ramos.
O lançamento desta colheita de 2011 coincide com o lançamento de nova imagem para todos os vinhos da empresa.
Cor rubi muito concentrada,com bonitas nuances violeta.
Nariz intenso a frutos silvestres, com destaque para as amoras e notas compotadas. Toque de especiarias e madeira bem integrada.
Na boca tem uma boa estrutura, frutado, suave e fresco. Taninos suaves e um final longo.
Em suma, é um vinho muito agradável e  fácil de beber, continua com a boa relação qualidade-preço dos anos anteriores, sendo uma daquelas marcas que ao longo dos anos se mantém como uma das melhores apostas para esta gama média dos 5€.

Nota: 16
Preço: 5,50€

Nota: vinho gentilmente cedido pelo produtor.

Carlos Amaro

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ervideira Invisível 2011


Já tinha ouvido falar deste vinho há algum tempo. Hoje lá calhou prová-lo, e em boa hora o fiz.

Trata-se de um vinho branco feito com uvas tintas da casta Aragonês, também conhecida como Tinta Roriz.

Apresenta uma surpreendente falta de côr, o que lhe confere um ar distinto.
O nariz revela alguma intensidade, onde sobressai o aroma de fruta exótica madura, talvez líchias, pois fez-me lembrar um Sauvignon Blanc da Nova Zelândia.
Na boca é um vinho elegante e delicado, mas firme na acidez, com um equilíbrio muito bem conseguido.
Tem um bom final ligeiramente para o adocicado.

Diria que é um vinho fácil de gostar. O preço é cerca de 10 euros, e encontra-se em boas garrafeiras.
Recomendo-o para agradar a uma companhia feminina num jantar romântico. É um vinho fora do vulgar e elegante. Ganham pontos logo pela côr do vinho, e o rótulo está bem conseguido, com as letras invisíveis em baixo relevo.
Acompanhou muito bem uma massinha de salmão fumado com tomate seco, e é capaz de ser um bom parceiro para pratos de verão, leves mas com sabor.

Nota pessoal: 16,5

Frederico Santos